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O que causa o estresse: tudo que você precisa saber.


O estresse é uma resposta fisiológica que busca reestabelecer equilíbrio e preparar o individuo para uma ação mais eficaz toda vez que o cérebro entende alguma atividade como ameaçadora ou que cause pressão.


Uma resposta adaptada resulta na entrega de maior atenção e energia para que o corpo possa refletir e reagir. Essas alterações no organismo podem ser positivas, e de fato o são, o problema reside na intensidade e persistência. O estresse se desenvolve em fases e chega ao seu pico, sob pressão muito intensa ou por um tempo muito prolongado, assim as alterações no nosso organismo passam a ser prejudiciais e diversos sintomas se apresentam.


Saiba mais sobre as fases do estresse e os sintomas cognitivos, físicos, emocionais e comportamentais no link: https://www.wellmind.com.br/estresse


Faz parte normal da vida cotidiana sermos expostos a vários eventos que nos causam estresse. Esse tipo de evento é chamado de estressor, que é tudo aquilo que exige do individuo uma resposta de adaptação para enfrenta-lo.


Enquanto lê esse artigo, você pode enumerar em sua mente diversos estressores como: problemas familiares, falta de dinheiro, dificuldades no trabalho, provas, entrevistas de emprego, entre tantos outros.


Como lidar com o estresse?


A primeira dica que se dá para o controle do estresse é identificar o que te estressa.

Mas, será que você sabe mesmo fazer isso? Há uma grande tendência de apontarmos para um problema e dizermos a nós mesmos que achamos a causa do nosso estresse. Simplesmente elegemos “o trabalho”, “aquela pessoa”, “a dificuldade financeira” e atribuímos a este elegido todas as consequências que resultam o estresse.


A questão é a seguinte: se você relacionar o estresse apenas a fatores externos, as únicas opções que lhe restam são sofrer ou eliminar o estressor da sua vida. Seriam essas duas únicas opções, viáveis em todos os casos?

É possível desenvolver competências pessoais, através da analisa dos estressores externos e internos; e da alteração da forma de enfrentamento dos estressores para que assim possamos diminuir o impacto que o estresse nos causa.


Veja abaixo algumas perguntas que você pode fazer a si mesmo para desenvolver uma forma de administrar seu estresse:

  • Quais os principais estressores com que lido (mais difíceis e complicados)?

  • Quais são as reações emocionais que tenho com maior frequência a estes estressores (fico irritado, com raiva, angustiado, etc.)?

  • De que forma meu corpo reage (tensões musculares, dores de cabeça, distúrbios digestivos, sensibilidade ao barulho, alteração no sono, etc.)?

  • Apresentam-se também problemas orgânicos e quais (doenças de pele, gastrite, hipertensão arterial, etc)?

  • Quais são minhas estratégias para lidar com os estressores? Em qual proporção essas estratégias são benéficas ou prejudiciais?

  • Sob contato com os estressores meu comportamento se altera? Tenho vícios prejudiciais (tabaco, álcool, alimentos, jogos etc.)? Tenho uma dieta alimentar adequada? Pratico atividades físicas com frequência?

  • Quais os resultados concretos do meu comportamento sob contato com estressores? Obtenho o que esperava? Quais as consequências sobre minhas relações sociais (família, amigos, trabalho)?

  • Passei por algum estresse muito agudo na minha vida, algum trauma (perda de empreso, morte, doenças, separação, problemas familiares)?


Por ultimo, mas muito importante, analise seus estressores internos. Você pode fazer questionamentos sobre a sua forma de pensar, de encarar os eventos estressores e assim alterar padrões estabelecidos que sejam prejudiciais.


Ao ter de enfrentar situações estressantes e principalmente ao notar alteração na forma como você se sente, pare e respire profundamente, não reaja automaticamente faça a você mesmo as perguntas abaixo:

  • Porque meu corpo reagiu dessa maneira?

  • O que eu estava pensando quando tive essa reação?

  • O que eu penso que vai acontecer como resultado dessa situação?

  • O que eu estou pensando é um fato ou uma opinião?

  • O que de pior e de melhor poderia ocorrer? O que é mais provável que aconteça?

  • Quão benéfico é pensar desse jeito?

  • Quão importante isso realmente é para mim? Quão importante isso vai ser daqui a 6 meses/1 ano?

  • Eu estou superestimando a ameaça?

  • Será que estou sob os efeitos de alterações cognitivas que o estresse faz: indecisão, dificuldade de concentração, confusão, etc.?

  • Será que eu estou tentando adivinhar, ou mesmo acho que sei o que os outros estão pensando sobre mim?

  • Será que eu estou acreditando que posso “ler o futuro”?

  • Existe outra maneira de enxergar a situação?

  • Posso fazer as coisas de forma diferente?

  • O quanto eu posso controlar nessa situação? O que esta fora do meu controle?

  • Quais mudanças benéficas eu posso fazer com as coisas que eu posso controlar?

  • O que eu preciso dessa pessoa ou situação? O que essa pessoas ou situação quer ou precisa de mim? Existe um meio de chegar a um acordo?

  • Qual comportamento seria mais benéfico e efetivo para ter?


É possível lidar com o estresse de maneira mais eficaz e a primeira dica é identificar os seus estressores da maneira correta, analisando os fatores externos e internos.

Um psicólogo pode lhe ajudar neste processo. Na psicoterapia são utilizadas muitas ferramentas, sendo uma das principais a psicoeducação, com isso o que o psicólogo deseja é instrumentalizar o paciente para que este possa usar as ferramentas aprendidas sempre que precisar.

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